sábado, 10 de janeiro de 2009

Beleza não tem fim?


Hoje eu trocaria o verso de Vinícius por "beleza": quando será que ela acaba?

Tem uma pessoa que quanto mais eu conheço, mais descubro nela magníficas paisagens antes insuspeitadas.

Eu sei que a felicidade é uma pluma que o vento vai levando pelo ar, concordo que a felicidade do pobre parece a grande ilusão do Carnaval, mas acho que é a beleza, não a tristeza, que não tem fim. Tristeza acaba um dia, ela vai e volta, é um bumerangue. Tudo bem. Mas a beleza, não. Tanto na obra de arte quanto numa pessoa. Como em qualquer grande obra de arte, quanto mais vc se aproxima mais descobre coisas novas - e isso pode durar eternamente -, assim são as pessoas que abrigam algo estético em seu coração.

A amplitude do interesse estético.

2 comentários:

Anônimo disse...

A beleza morre sim...Se não morre, ao menos se transforma inteiramente com o tempo, naquela exata medida de se tornar outra coisa ainda sendo a mesma(?)...Mas não se dará o mesmo com a tristeza? E, de fato, essas duas são bastante próximas, a ponto de já terem dito por aí que toda beleza verdadeira é triste...

Decolonizing Wittgenstein disse...

Que coisa triste, não?
Prefiro a beleza - sem fim.

Abç,
JJ.